terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Sessão 1. Reflexões sobre a morte de um Rei. 100 anos depois do regicídio. Leituras de conjunto


Meus caros,

Devo vos dizer que fiquei bem impressionado com a sessão de hoje. Sabia que tinha corrido bem o I Curso de História Contemporânea do El Corte Inglés; de que as novas sessões suscitavam alguma curiosidade; agora ter uma sala completamente a rebentar pelas costuras... (houve necessidade de colocar mais cadeiras, e ainda assim houve quem se sentasse em mesas e balcões - a sessão foi no Restaurante - e ainda houve quem ficasse em pé...).
Não consigo imaginar melhor regresso a uma casa que tão bem me tem tratado...

As apresentações foram, como de costume, de qualidade impar.

O Eduardo Nobre, com um interessantíssimo apoio iconográfico, apresentou-nos a família real como poucos o conseguiam fazer. O Rui Ramos, que infelizmente não ficou para o debate, deambulou sobre o princípio do século XX, contextualizando-nos o ambiente de toda a trama. Por fim, o António Ventura apresentou-nos, também com alguma iconografia inédita, o Costa e o Buíça, os regicidas, também mortos a 1 de Fevereiro de 1908.

O debate foi animado.

Deixo-vos a gravação das apresentações, e lembro que a próxima sessão, «A Lisboa de... Rui Tavares», será no dia 31 de Março.



Espero comentários, críticas, sugestões.

Eduardo Nobre


Rui Ramos


António Ventura

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

Sessão 1. Reflexões sobre a morte de um Rei. 100 anos depois do regicídio. Leituras de conjunto


A 1 de Fevereiro de 1908 de 2008 perfaz 100 anos que o Rei Dom Carlos e o Príncipe Dom Luis Filipe eram assassinados. Os regicidas, Manuel Buiça e Alfredo Costa, são também mortos no local. O evento, de grande significado, é determinante na definição da nossa contemporaneidade, assumindo-se como um passo decisivo para o findar do regime monárquico português. Os acontecimentos têm como pano de fundo o Tejo, e no Terreiro do Paço são centenas as testemunhas incógnitas que, incautas, a tudo assistem.
100 anos nos separam deste evento.


Sessão 1. Reflexões sobre a morte de um Rei. 100 anos depois do regicídio. Leituras de conjunto

António Ventura

Eduardo Nobre

Rui Ramos

25 de Fevereiro às 19 horas

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Lisboa e a História


100 – 50 – Lisboa.
Da data-evento à reflexão íntima da relação com espaço urbano.
Cinco conferências em torno de Lisboa, do Regicídio e de uma eleição presidencial.

No seguimento do sucesso do I Curso de História do El Corte Inglês, que tão elevado interesse despertou, decidimos continuar a aventura por temas da nossa história contemporânea.
A nossa nova proposta propõe uma reflexão em torno de duas datas-eventos - o regicídio e a eleição presidencial de 1958, a de Humberto Delgado – e a cidade de Lisboa, local dos acontecimentos citados. Cinco sessões, entre Fevereiro e Junho, balizadas pelos eventos históricos, intercruzadas com estórias de personagens com vida na cidade.

A 1 de Fevereiro de 1908 de 2008 perfaz 100 anos que o Rei Dom Carlos e o Príncipe Dom Luis Filipe eram assassinados. Os regicidas, Manuel Buiça e Alfredo Costa, são também mortos no local. O evento, de grande significado, é determinante na definição da nossa contemporaneidade, assumindo-se como um passo decisivo para o findar do regime monárquico português. Os acontecimentos têm como pano de fundo o Tejo, e no Terreiro do Paço são centenas as testemunhas incógnitas que, incautas, a tudo assistem.
100 anos nos separam deste evento.

A 8 de Junho de 1958 o General Humberto Delgado confronta o regime autoritário português nas urnas. A sua intervenção num café da capital mobilizou o país semeou o pânico num regime já datado e uma expressão - «obviamente demito-o» - bastou para que o Estado Novo tremesse. A euforia inicial ainda possibilitou a apoteótica romaria à cidade do Porto; mas a rápida reacção do regime impediria inconvenientes repetições, nomeadamente a marcada para a cidade de Lisboa. A mensagem de esperança que invadiu o imaginário colectivo português, protagonizada pelo «General sem medo», obrigou o regime a cortar, novamente, a válvula da Liberdade, que por momentos expelira uma brisa de mudança. Essa Esperança esfumar-se-ia na fraude e na repressão que se seguirá.
Só 50 anos nos separam deste evento.

É a cidade de Lisboa que vive estes acontecimentos. De forma intensa e emotiva. São muitos os olhos que registam este factos. Os protagonismos hierarquizam-se. Transeuntes desprevenidos oferecem a moldura humana que pinta as ruas da História. Estrangeiros, estrangeirados, alfacinhas, lisboetas. Todos pululam nas ruas da cidade, vivendo e inscrevendo pedaços de memória nos cantos e recantos da capital. O Rei, Delgado, ou o assumido anónimo são apenas personagens de grau diferenciado na teatralidade de Lisboa; cidade de intensa atracção.

Muitos chegam sem nada. Muitos partem com o nada com que chegaram. Outros aqui ficam; aqui vivem; aqui fazem a sua história. Passam de incógnitos a conhecidos; de conhecidos a actores de destaque. E o que eram apenas estórias de quotidianos discretos são agora eventos noticiados. Que registo tem o impacto individual da Cidade nas vidas de quem atravessa este processo? Que reflexão é construída? Como se inscreve a cidade nas suas estórias?

Preparámos, para este novo caminho, um conjunto de sessões que reunirá um conjunto de convidados de prestígio, gente de intervenção, numa dinâmica onde a interligação entre a academia, a política, a cultura é intencional, num ambiente que se quer inter-geracional, enérgico, vivo e propício ao debate e à reflexão informada e construtiva.

No final desta experiência esperamos ter contribuído para uma renovada reflexão e interpretação de duas «datas-evento» da história contemporânea portuguesa; e de ter fornecido, através do olhar dos nossos convidados, visões alternativas, complementares, da Cidade de Lisboa; palco de tanta História e tantas Estórias.

É esta a nossa proposta:

Sessão 1. Reflexões sobre a morte de um Rei. 100 anos depois do regicídio. Leituras de conjunto
António Ventura
Eduardo Nobre
Rui Ramos
25 de Fevereiro

Sessão 2. A Lisboa de…

Rui Tavares
31 de Março

Sessão 3. A Lisboa de…

Fernanda Câncio e Raquel Freire
28 de Abril

Sessão 4. A Lisboa de…

Luis Miguel Pais Antunes e José Miguel Júdice
26 de Maio

Sessão 5. As eleições de 1958. 50 anos depois, que leituras?
Fernando Rosas
Frederico Delgado Rosa
Iva Delgado
Maria Antónia Palla
30 de Junho


Duração e Local das sessões
As sessões, com vagas limitadas, são gratuitas e requerem inscrição prévia.
Haverá cinco sessões, que terão lugar na Sala de Âmbito Cultural no Piso 7 do El Corte Inglês em Lisboa, pelas 19 horas.
Cada sessão é composta por duas partes de 1 hora, com intervalo.
As conferências são dirigidas por José Reis Santos.

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Programa das Conferências «LIsboa e a História»

Sessão 1. Reflexões sobre a morte de um Rei. 100 anos depois do regicídio. Leituras de conjunto
António Ventura
Eduardo Nobre
Rui Ramos
25 de Fevereiro

Sessão 2. A Lisboa de…
Rui Tavares
31 de Março

Sessão 3. A Lisboa de…
Fernanda Câncio e Raquel Freire
28 de Abril

Sessão 4. A Lisboa de…
Luis Miguel Pais Antunes e José Miguel Júdice
26 de Maio

Sessão 5. As eleições de 1958. 50 anos depois, que leituras?
Fernando Rosas
Frederico Delgado Rosa
Iva Delgado
Maria Antónia Palla
30 de Junho